(Era tordilho o malabruja que lhes falo bolido não sei de quem e por uns quantos refugado Maneco Rosa, se chama o negro dos bastos que vem escorando o golpe desse tal de Mascarado
Peleia braba, corpo a corpo, mano a mano quem pode mais chora menos e a sorte pede bolada Quando o destino de um sotreta e um domador fica enredado nos pastos da boca de uma picada)
Foi bem no passo que da pra o campo dos fundos que o tordilho mascarado quis dá um tombo no Maneco Quase que embolca quando se arrastou com força pois se assustou do culero que fez barulho nos flecos
Igual a um gato laçado pelo pescoço se arrastou buscando a volta se escorando nas ponteadas Não fosse o negro leva a mão na aba do basto tinha plantado a figueira bem na boca da picada
Foi bem no passo que da prá o campo dos fundos...
Me disse o lasca que o tordilho era veiáco e que esses tempos tinha dado um garreio num moço branco Inté o Talquino que no susto agüenta uns pulo num golpe do mascarado quase que fica lunanco
A lida é bruta e a volta se para feia quando o mundo se desmancha num corcóvio chamarreado o tempo passa mas o Maneco não froxa porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado
A mesma tava bota culo e também sorte dizia o velho Caetano que era um índio macharrão Foi quando o negro atirou o corpo pra trás pra mostrar que um par de espora não é enfeite nos garrão
Vinha o tordilho escabelando macega dando coice nos cachorro manoteando as maçaneta Se vinha o pardo mais firme de quem um palanque dava um grito e um rebencaço e ajojava com as roseta