Cesar Oliveira e Rogério Melo

Alma de Fronteira

Cesar Oliveira e Rogério Melo

Com a Alma Presa na Espora


Chapéu tapeado pra enxergar de ponta a ponta
Lenço vermelho, bandeira de um maragato
Estampa guapa, tronqueira do nosso Estado
Enforquilhado num baio "ovo de pato"

Espora buena, "buzinuda", tilintando
Marca o compasso do meu pingo troteador
Jeito atrevido de quem vem pedir "bolada"
Alma "tisnada" da poeira do corredor

Refrão:
Trago em reponte batidas de algum cincerro
Gritos de forma, por isso sou da fronteira
Meu berço xucro, sagrado torrão sulino
Onde um teatino cheira à terra de mangueira

Me criei taura laçando e boleando potro
E abrindo a perna de alguma "bolcada" feia
Quando preciso, abro o peito, companheiro
Por que um fronteiro não se "enreda nas maneias"

O meu cantar fala de doma e campereada
A minha voz é xucra igual berro de touro
E as minhas penas são queimaduras de laço
Que num "guascaço" nos deixa marcas no couro

Compositores: Rogerio Andrade Vijagran (Rogerio Villagran), Enio Pereira de Medeiros (Enio Medeiros)
ECAD: Obra #3913832 Fonograma #1451579

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Cesar Oliveira e Rogério Melo no Vagalume.FM

Mais tocadas de Cesar Oliveira e Rogério Melo

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS