Não "afrouxemo" nem nos "lançante" Pois "semo" loco de dá com um pau "Cruzemo" a nado se o rio não dá vau Neste mundo "véio" flor de cabuloso E o "mala bruja" quando esconde o toso Nós "esporiemo" bem no sangrador Em rancho de china, se "campiemo" amor "Entremo" sem sono e "garantimo" o poso
"Semo" medonho no cabo da dança "Gostemo" mesmo é de bochincho grosso Que é pra sair tramando o pescoço Ao trote largo nalguma rancheira E bem "campante", levantando poeira Coisa gaúcha, vício de campanha "Limpemo" a goela num trago de canha Pois "semo" loco de lá da fronteira
Refrão: "Semo" bem loco...Loco de Bueno Mas "temo" veneno na foia da faca Quando o sangue ferve, e "viremo" a cabeça Por Deus, paysano...! Ninguém ataca
Nós "semo" loco lá da fronteira De raça tranqüila, mas de pouca cincha! E de vereda quando o lombo incha Saiam de perto, que a xucreza é tanta Cremo em "percanta" que seja "percanta" "Apartemo" os "maula" pra outra invernada E a nossa bebida mais sofisticada É canha gelada, num "samba com fanta"
Nós "semo" loco, mas não "semo" bobo "Semo" parceiro de quem é parceiro Nas horas brabas e no entrevero Nunca "dexamo" um amigo solito Pode ser feio... pode ser bonito Mas é nosso jeito de levar a vida Por ser de campo e por gostar da lida É que volta e meia nós "preguemo" o grito.
Compositores: Anomar Danubio Machado Vieira (ABRAMUS), Rogerio de Azambuja Melo (Rogerio Mello) (ABRAMUS)Publicado em 2011 (06/Dez) e lançado em 2011 (01/Nov)ECAD verificado obra #1643091 e fonograma #2328884 em 28/Out/2024 com dados da UBEM