Tião Carreiro e Pardinho

Triste Desengano

Tião Carreiro e Pardinho

Boi Soberano


Sou velho mais ainda tenho recordação do passado
Do tempo da mocidade sempre deve ser lembrado
Eu amei uma menina e junto fomos criado
Eu ganhei seu coração o meu já tinha lhe dado
Quando nois dois se encontrava de alegria se abraçava
Dando suspiros trocados
O cantar de um sabiá foi o que me entristeceu
Recordei daquela aldeia onde o nosso amor nasceu
E depois de um certo tempo não sei o que aconteceu
Fiquei sem minha querida que uns tempo me pertenceu
Antes preferia a morte que ter essa triste sorte
Que não me favoreceu
Quem teve amor e perdeu não deve fazer mais plano
Deixei dos divertimentos meus cabelos estão branqueado
Eu amei essa menina na idade de quinze anos
Tão criança conheci quanto é triste um desengano
Este peito dolorido dos gorpes que tem sofrido
Este foi o mais tirano
Então eu fiz essa moda no cantar dos passarinhos
Primeiro eu fiz a toada pra depois fazer os versinhos
Pra minha prenda adorada comecei cantar baixinho
Não procurei companheiro por isso eu tenho meu pinho
A moda de um triste assunto não adianta cantar junto
Preciso sofrer sozinho
Hoje eu tive essa lembrança por ser um bom trovador
No meio deste versinho escolhi o de mais valor
Dois eu mandei de presente pra minha querida flor
Um verso leva saudade outro vai pedir um favor
E pra ter minha querida lembrança da nossa vida
Saudade do nosso amor
Compositores: Lucio Rodrigues de Souza (Ze Carreiro) (SOCINPRO), Teddy Vieira Azevedo (Teddy Vieira) (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2005 (20/Jun) e lançado em 1989 (05/Mai)ECAD verificado obra #28128 e fonograma #1071232 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM

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