Quando A Velhice Chegar
Ai, ai meu Deus quando eu nĂŁo mais cantar NĂŁo viajar pela querĂȘncia a fora NĂŁo ver os campos e as verdes matas Tenho certeza que os meus olhos choram NĂŁo ouvir mais cantar os passarinhos Desafiando o poeta que sou //:VĂŁo me encontrar morrendo sozinho Pobre poeta que o tempo apagou:// Agora eu vejo este tapete verde Campos que acolhe a boiada pastando Estas estradas que nĂŁo tem mais fim Este poeta percorre viajando Quando a velhice branquear meus cabelos As minhas forças chegarĂŁo ao fim //:Os campos verdes nĂŁo poder mais vĂȘ-los LĂĄ na cidade o que serĂĄ de mim:// Quando eu nĂŁo ver uma roça plantada Rios e riachos que correm do pago Ver a poeira levantar da estrada E uma chinoca me fazendo afago Podem contar que eu estarei morrendo Na minha casa dentro da cidade //:A vida Ă© curta eu estarei dizendo Ai, ai, meu Deus como dĂłi a saudade:// Hoje sou novo , amanhĂŁ sou velho Depois de velho se perde a paciĂȘncia Se eu poder me agarro num bastĂŁo Vou me arrastando ver minha querĂȘncia AĂ, entĂŁo, respondo pro destino Quando eu morrer me enterre num campestre /:Tomba um poeta que jĂĄ foi menino Sentindo cheiro da mata solvestre://
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) (SOCINPRO )Editor: Editora Internacional Teixeirinha Ltda (SOCINPRO )Publicado em 2000 (26/Abr) e lançado em 2000 (30/Mai) ECAD verificado obra #59488 e fonograma #1034410 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM
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