Um brazino meio sangue "Apurado" pra poleango! Refugador de porteira Por excelĂȘncia matreiro De certo se "olvidava" Que nunca andei em "sabugo" E jamais deixei refugo Quando vou parar rodeio
(Recitado) Meu pingo jå pressentia Mascando o aço do freio
Atropelei meu tordilho Encostando no "alçado" D'outro lado, outro "centauro" Escorava o atropelo Eram trĂȘs numa carreira Formando uma sĂł silhueta Paleta contra paleta Roçando pĂȘlo com pĂȘlo
Talvez o touro maleva Se alçasse pelo instinto! Taureando a força da vida Que brota na primavera Quando o setembro fervilha Corcoveando pelas veias E o rodeio matrereia Berrando e cheirando a terra
(Recitado) Trovejou o chĂŁo da estĂąncia Num pataleio crioulo