Sulino, Amarito e Douradense

Rastros de Saudade

Sulino, Amarito e Douradense


Quando a noite
Vem caindo de mansinho
Tal e qual ave sem ninho
Entristece o peito meu

Sento num toco
Lá pertinho da porteira
Olho pra velha paineira
Solitária como eu

Ali sozinho
Num cruel padecimento
Eu revivo em pensamento
Minha doce mocidade

E os janeiros
Que ficaram na distância
Só deixaram por lembrança
Tristes rastros de saudade

Somente a lua
Que conhece minha história
E na sua trajetória
Vem trazer-me seu clarão

Amargurado
Recordando minha vida
Minha alma comovida
Chora em forma de canção

Meu coração
Foi a mais linda fazenda
Abrigo de muitas prendas
No calor da ilusão

Mas a velhice
Que a gente não espera
Transformou numa tapera
O meu pobre coração

Composição: Sulino, Índio Vago

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