Renato Godá
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Black Jorge

Renato Godá


Só quem vai na bola é do jogo, irmão
Quem vem com fome não quer esperar
Assim dizia meu amigo Jorge
O sábio se ajoelha, também tem que rezar

Jorge era também Benedito ou Flávio
ou qualquer nome que pudesse aplicar
Vendia o Cristo, vendia bagulho e ouro
ou qualquer coisa que ocupasse um lugar

A Jorge eu dei a minha primeira bola
Foi a Jorge que tentei imitar
Jorge sabia das coisas
Todos conheciam a malandragem de olhar

Jorge era de bem com a vida, á toa
Tinha charme e não podia esperar
Desde moleque vi Jorge fazer história
Só não tinha tempo pra trabalhar
Não tinha, nenhum tempo pra trabalhar

Outro dia eu encontrei um camarada das antigas
que me disse que a casa caiu
Disse que Jorge provou aquela pedra do diabo
E que foi tanto, que a vida engoliu

Perdeu a fama, perdeu a vaidade
Perdeu todo aquele charme, malandro vadio
Acabou numa miséria violenta
Comprou arma e trocou tiro
Até que alguém lhe atingiu

Que pena
Jorge era malandro e não viu

Outro dia eu encontrei um camarada das antigas
que me disse que a casa caiu
Disse que Jorge provou aquela pedra do diabo
E que foi tanto, que a vida engoliu

Perdeu a fama, perdeu a vaidade
Perdeu todo aquele charme, malandro vadio
Acabou numa miséria violenta
Comprou arma e trocou tiro
Até que alguém lhe atingiu

Que pena
Jorge era malandro e não viu
Confirmação de Idade

Esta letra possui restrição de idade, você deve ter mais que 18 anos para acessá-la.

Compositor: Desconhecido no ECADIntérprete: Renato Cunha Garcia (Renato Goda) (UBC)Publicado em 2010 (10/Fev) e lançado em 2010 (30/Mar)ECAD verificado fonograma #1689534 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM

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