São quatro horas dessa madrugada fria Nesse tormento eu não consigo dormir A solidão nesse quarto é demais Desesperado, sem destino vou sair
Provavelmente hoje não volto pra casa Quero beber até o dia clarear Enquanto ela amanhece em outros braços Eu amanheço bebendo de bar em bar
Oi, saudade Veneno lento que está me torturando Oi, saudade Veneno lento que aos poucos vai me matando
E quando o sol clarear um novo dia Pressinto a mágoa que existe em meu rosto Amargurado e solitário vou dormir Pra dar repouso ao cansaço e ao desgosto
Isso acontece uma noite atrás da outra Não durmo em casa nem uma noite se quer Nem que eu beber toda a bebida desse mundo Eu não consigo esquecer essa mulher
Oi, saudade Veneno lento que está me torturando Oi, saudade Veneno lento que aos poucos vai me matando