Tinha uma besta ruana Pus o nome de Princesa Outra igual não existia Cem léguas na redondeza
Eu no lombo da ruana Já fiz mais de mil proeza Esta besta marchadeira Era mesmo uma beleza
Eu tratava da ruana Com toda a delicadeza Se estourava uma boiada Eu juntava na certeza
Atravessava o rio Pardo Sem medo da correnteza Esta besta marchadeira Ligeira por natureza
Um dia chegou a desgraça No atáio da represa Caiu numa pirambeira A ruana ficou presa
A besta quis levantar Mas lhe faltou a firmeza E quebrou as duas perna Acabou minha Princesa
Passei a mão na garrucha Apontei com bem firmeza A ruana relinchou Com um jeito de defesa
Vi as lágrimas correr Ai nos olhos da Princesa Matei ela com dois tiro Depois chorei de tristeza
Abri uma sepultura Enterrei minha riqueza Fiz uma cruz de madeira Deixei quatro vela acesa
Na cruz eu fiz um letreiro Escrevi com bem clareza Matei pra não ver sofrer A minha saudosa Princesa
Compositores: Ado Benatti (UBC), Joao Salvador Perez (Tonico) (ABRAMUS)Editor: Latino Editora (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1993 (17/Nov) e lançado em 1993 (01/Dez)ECAD verificado obra #6705804 e fonograma #837531 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM