Tanto quanto a gente puder ver
Tanto quanto a gente merecer
Tão certo quanto errado Tão reto quanto amassado
Tão seco quanto molhado Tão quente quanto gelado
Tão branco quanto preto Tão pinóquio quanto gepeto
Tão mentira quanto verdade Tão sonho quanto realidade
Tanto quanto a gente puder ver
Tanto quanto a gente merecer
Tão rico quanto pobre Tão lata quanto cobre
Tão falso quanto verdadeiro Tão da rua quanto caseiro
Tão indo quanto vindo Tão descendo quanto subindo
Tão de pé quanto agaixado Tão contente quanto amargurado
Tanto quanto a gente puder ver
Tanto quanto a gente merecer
Tão céu quanto inferno Tão quente quanto inverno
Tão claro quanto moreno Tão remédio quanto veneno
Tão escrito quanto falado Tão falante quanto calado
Tão amargo quanto doce Tão certeza quanto quem me dera fosse
Tanto quanto a gente puder ver
Tanto quanto a gente merecer
Tão contigo quanto só Tão solto quanto com nó
Tão teu quanto meu Tão cristão quanto ateu
Tão satisfeito quanto com fome Tão de família quanto sem nome
Tão loucura quanto sensatez Tão exclusivo quanto mais de uma vez
Tanto quanto a gente puder ver
Tanto quanto a gente merecer
Tão cegueira quanto visão Tão pecado quanto salvação
Tão com grana quanto falido Tão mocinho quanto bandido
Tão calor quanto frio Tão cheio quanto vazio
Tão humano quanto animal Tão importante quanto banal
Não faz sentido o ar que eu respiro
Acordar sem nem ter dormido
Ver o sol ou ver a lua
Na minha casa ou na tua?
Tanto quanto a gente puder ver
Tanto quanto a gente merecer