É isso aí D2...o momento é de caos A população tá bolada...muito bolada
Eu também tô bolado parceiro...
Numa cidade muito longe, Muito longe daqui Que tem problemas que parecem Os problemas daqui Que têm favelas que parecem As favelas daqui
Existem homens maus Sem alma e sem coração Existem homens da lei Com determinação Mas o momento é de caos Porque a população Na brincadeira sinistra De polícia e ladrão Não sabe ao certo quem é Quem é herói ou vilão Não sabe ao certo quem vai Quem vem na contramão É, não sabe ao certo quem é Quem é herói ou vilão Não sabe ao certo quem vai Quem vem na contramão
Porque tem homem mal Que vira homem bom Porque tem homem mal Que vira homem bom Quando ele compra o remédio Quando ele banca o feijão Quando ele tira pra dar Quando ele dá proteção
Porque tem homem da lei Que vira homem mal Porque tem homem da lei Que vira homem mal Quando ele vem pra atirar Quando ele caga no pau Quando ele vem pra salvar E sai matando geral
É parceiro E aí é que a chapa esquenta É nessa hora que a gente vê quem é fiel Mas tanto lá como cá Ladrão que rouba ladrão Não tem acerto, é pedir terror Não tem perdão Quem fala muito é X-9 E desses a gente tem de montão Mas o X do problema Tá na corrupção Um dia, o bicho pegou O coro comeu Polícia e bandido bateram de frente, E aí meu cumpadre Aí tu sabe Aí foi chapa quente, chapa quente...
Bateu de frente Um bandido e um Sub-tenente lá do batalhão Foi tiro de lá e de cá Balas perdidas no ar Até que o silêncio gritou Dois corpos no chão, que azar Feridos na mesma ambulância Uma dor de matar Mesmo mantendo a distância Não deu pra calar
Polícia e bandido trocaram farpas Farpas que pareciam balas E o bandido falou: Você levou tanto dinheiro meu Agora vem querendo me prender E eu te avisei você não se escondeu Deu no que deu E a gente tá aqui Pedindo a Deus pro corpo resistir Será que ele tá afim de ouvir? Você tem tanta bazuca, Pistola, fuzil, granada Me diz pra que tu Tem tanta munição?
É que além de vocês Nós ainda 'enfrenta' Um outro comando, outra facção Que só tem alemão sanguinário Um bando de otário Marrento, querendo mandar Por isso que eu tô bolado assim Eu também tô bolado sim É que o judiciário tá todo comprado E o legislativo tá financiado E o pobre operário que joga seu voto no lixo Não sei se por raiva Ou só por capricho Coloca a culpa de tudo Nos homens do camburão Eles colocam a culpa de tudo Na população
{E o bandido...} E se eu morrer vem outro em meu lugar {Polícia...} E se eu morrer vão me condecorar E se eu morrer será que vão chorar? E se eu morrer será que vão lembrar? E se eu morrer... {já era} E se eu morrer E se eu morrer... {foi!} E se eu morrer
Chega de ser subjugado Subtraído, um sub-bandido de um Sublugar, subtenente de um Subpaís, um subinfeliz subinfeliz..
Subjugado, Subtraído, um sub-bandido de um sublugar, subtenente de um subpaís, um subinfeliz..
Mas essa história Eu volto a repetir
Aconteceu numa cidade Muito longe daqui Numa cidade muito longe, Muito longe daqui Que tem favelas que parecem As favelas daqui E têm problemas que parecem Os problemas daqui Daqui Daqui Daqui
É isso aí Sapucahy.. Polícia ou bandido? Vai saber, né?
(Enviada por Juca_Santos)
Compositores: Arlindo Domingos da Cruz Filho (Arlindo Cruz), Acyr Marques da Cruz (Acyr Marques), Jose Franco Lattari (Franco) ECAD: Obra #1823019 Fonograma #2375162