Craveiro e Cravinho

Boiadeiro

Craveiro e Cravinho


O repique do berrante
É disfarce do peão
É campina verdejante
É boiada deste chão

Transportar gado por terra
Já foi minha profissão
Hoje só resta a saudade
Dentro do meu pobre coração

Fui rever minha querência
Que triste desilusão
Não vi mais gado leiteiro
Nem bezerro no garpão

Onde tinha burro forte
Eu vi jipe de tração
A riqueza do progresso
Deixou mais pobre este velho peão

Onde tinha mata burro
Encontrei um pontião
Carro véio tá jogado
Onde era o mangueirão

O moinho tá parado
Tá baixinho o ribeirão
Trepadeira e foia seca
Cobriu a casa do meu patrão

Deixei de lidar com gado
Por causa da evolução
Já pendurei meu berrante
A corneta e cinturão

Tudo isso representa
O adeus à profissão
Boiadeiro se aposenta
Sem ter dinheiro e sem ter patrão
Confirmação de Idade

Esta letra possui restrição de idade, você deve ter mais que 18 anos para acessá-la.

Compositores: Joao Doracio (Carlos Cesar) (SICAM), Jose Fortuna (Ze Fortuna) (UBC)Publicado em 2001 (26/Abr)ECAD verificado obra #128488 e fonograma #3222 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM

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