Zilo e Zalo

Remorso

Zilo e Zalo

O Silêncio Do Seresteiro


Enquanto eu gargalhando partia
Um alguém numa esquina chorava
Esse alguém era a minha esposa
Nesse dia eu lhe abandonava

Pelo mundo saí como o vento
Que caminha para onde quer
Joguei fora a minha aliança
Com o nome da milha mulher

Muitos anos vaguei sem destino
Sem pensar nos fracassos da vida
Afastei-me da lei do Senhor
Na orgia entreguei-me bebida

O remorso porém foi chegando
Pouco a pouco em minha consciência
Regressei para ver minha esposa
Que um dia deixei sem clemência

Foi tão grande a minha tristeza
Quando em minha casa cheguei
Tudo estava tão abandonado
Minha esposa não mais encontrei

Eu sozinho saí soluçando
Suportando esta triste amargura
E chorando pedi-lhe perdão
Ajoelhado em sua sepultura

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero) (ABRAMUS), Jose Pedro da Silva (Jeca Mineiro) (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2004 (04/Fev) e lançado em 2003 (01/Nov)ECAD verificado obra #214508 e fonograma #653391 em 06/Abr/2024 com dados da UBEM

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