Zeca Baleiro

Cigarro

Zeca Baleiro

Baladas do Asfalto & Outros Blues


A solidão é meu cigarro
Não sei de nada e não sou de ninguém
Eu entro no meu carro e corro
Corro demais só pra te ver meu bem
Um vinho, um travo amargo e morro
Eu sigo só porque é o que me convém
Minha canção é meu socorro
Se o mar virar sertão, o que é que tem?
Dias vão, dias vem, uns em vão, outros nem...
Quem saberá a cura do meu coração senão eu?
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu
O amor é pedra no abismo
A meio passo entre o mal e o bem
Com meus botões a noite cismo
Pra que os trilhos, se não passa o trem?
Os mortos sabem mais que os vivos
Sabem o gosto que a morte tem
Pra rir tem todos os motivos
Os seus segredos vão contar a quem?
Dias vão, dias vem, uns em vão, outros nem
Quem saberá a cura do meu coração senão eu?
Não creio em santos e poetas
Perguntei tanto e ninguém nunca respondeu
Melhor é dar razão a quem perdoa
Melhor é dar perdão a quem perdeu.

By Giuvannucci e K-Brito
Compositor: Jose de Ribamar Coelho Santos (Zeca Baleiro) (UBC)Editor: Ponto de Bala (UBC)Administração: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2005 (08/Jun) e lançado em 2005 (17/Jul)ECAD verificado obra #1601098 e fonograma #890481 em 29/Out/2024 com dados da UBEM

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