Zé Ramalho

Ele Disse

Zé Ramalho

Nação Nordestina


incluindo trecho do pronunciamento de Getúlio Vargas em 1º de maio de 1951, no Clube de Regatas Vasco da Gama

Ele disse muito bem:
"O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém"

Para todo operário do Brasil
Ele disse uma frase que conforta:
"Quando a fome bater na vossa porta
O meu sangue é capaz de vos unir
Meus amigos por certo vão sentir
Que na hora precisa, estou presente
Sou o guia eterno dessa gente
Com meu sangue o direito eu defendi"

Ele disse com toda consciência:
"Com o povo eu deixo a resistência
O meu sangue é uma remissão
A todos que fizeram reação
Eu desejo um futuro cheio de glória
Minha morte é bandeira da vitória
Deixo a vida pra entrar na história
E ao ódio eu respondo com perdão"

Ele disse muito bem:
"O povo de quem fui escravo
Não será mais escravo de ninguém"

Compositor: Edgar Monteiro Ferreira (Edgar Monteiro)
ECAD: Obra #37186 Fonograma #483770

Letra enviada por Mateus Silveira Melo

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