A cerveja é minha prima E o vinho é meu primo-irmão A cachaça é a minha tia O meu tio é o conhaque alcatrão
O meu pai é o danado do chops Nunca pode faltar na função Se nós não estiver numa festa Não tem graça nem animação
Somos bem combinado Eu já tenho falado Que os meus parente São mesmo danado Pra deixar fandango bão
A moçada quando vai na festa Tem alguns que é meio caipirão Fica sempre num canto escondido Lá na sombra de um lampião
Satisfeito lá vem o festeiro Vem servindo a pinga e o quentão O caboclo quando toma um trago Já começa a ficar meio entrão
Ele arregaça a calça Em tudo acha graça Do seu sapateado Levanta fumaça Da sola do sapatão
O caboclo estando embriagado Não tem medo de assombração Não respeita nem a chuva brava Nem as noites de escuridão
Se encontrar o diabo Não tolera sua discussão Vai mandando o coisa ruim Se entender com a oração
O homem embriagado Em lugar assombrado É claro que passa Tranqüilo e folgado Mas com a garrafa na mão
Até eu quando vou numa festa Se estou com pouca disposição Pego a viola, estou desanimado Não consigo fazer um baixão
Eu apelo para os meus parentes Não demora já viro um leão Eu já faço primeira e segunda O meu peito vira um bombardão
Eu entro na dança Eu animo a festança Até eu escondo A minha aliança Pra bancar o solteirão
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Adauto Ezequiel (Carreirinho) (SBACEM), Joao de Deus Domingues de Almeida (Joao de Deus) (SICAM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2016 (03/Ago) e lançado em 2016 (25/Mar)ECAD verificado obra #2018612 e fonograma #12699336 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM