Quando alguém percebe a noite ao redor Dos perdidos tateando de ré Mas seu sol se afina em si maior E o sono esfria a obra da fé
É melhor notar que o frio Congelou até o pavio Da candeia sem função
É melhor que não se deite Que a parábola do azeite Lhe pergunta: que horas são?
que horas são, que horas são, meu senhor? já é hora da canção decantar que horas são, que horas são, por favor? já é hora da lição se aplicar
É melhor notar que o frio Congelou até o pavio Da candeia sem função
É melhor que não se deite Que a parábola do azeite Lhe pergunta: que horas são?
(parte 2) (ref. : joão 12: 24, mateus 24: 32-33)
Quando alguém ouve o suspiro do só E o lamento do faminto e do nu Mas a escala que ele tem não tem dó E seu solo não tem ele nem tu
É melhor notar o luto Desse último minuto De estertor da criação
É melhor morrer qual trigo Que a parábola do figo Lhe pergunta: que horas são?
que horas são, que horas são, meu senhor? já é hora de ação afinal que horas são, que horas são, por favor? já é hora de atenção ao final
É melhor notar o luto Desse último minuto De estertor da criação
É melhor morrer qual trigo Que a parábola do figo Lhe pergunta: que horas são?
(parte 3) (ref. : mateus 25: 31-46)
Quando alguém escuta a voz do senhor E deseja obedecer de uma vez Mas as vozes deste chão tentador Dão o tom num dissonante talvez
É melhor notar no eclipse Multidões do apocalipse Apalpando a escuridão
É melhor ser cem por cento Que o perfeito julgamento Lhe pergunta: que horas são?
que horas são, que horas são, meu senhor? já é hora de oração sem cessar que horas são, que horas são, por favor? já é hora da unção transbordar
É melhor notar no eclipse Multidões do apocalipse Apalpando a escuridão
É melhor ser cem por cento Que o perfeito julgamento Lhe pergunta: que horas são? que horas são, que horas são, que oração? que oração, que oração, que horas são?