Vitor de Martinelli
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Tubarões Brancos em Uma Tela Negra

Vitor de Martinelli

Violet


Pelos meus olhos escorrem lágrimas que nunca brilharam
Que me mostram o quão distante eu estou de mim mesmo
Perdido e sozinho aqui dentro de mim, eu não sei como escapar
Penso sobre ela, mas não sei quem ela é
Talvez ela seja o fantasma dos meus sonhos impossíveis

Todas as estrelas estão desaparecendo dentro de mim
Eu não sei o que fazer sobre isso

Preciso achar o que falta para ser achado
Mas não sei como resolver isso tudo

Me diga, você nunca procurou um rosto branco de olhar azul?
Porque eu estou no deserto há anos, procurando por isso
Me sinto mas não sei se o que tenho é verdade, ou apenas mais uma ilusão
Nada importa, quando, definitivamente talvez, exista algo que te faça gritar alto

Não há nada aqui e não há como descobrir o que há
Todas as estrelas estão partidas dentro de mim

Todos os cacos inalcançáveis estão neutralizados
Não sei o que fazer sobre isso, não há nada a se fazer

Nós, as pessoas, somos nossos próprios tubarões brancos em uma tela negra
Esperando o momento certo para dar o bote
Ninguém nunca escapa daquela dor sem nome
No final das contas, estão todos lutando sozinhos
Planejando um futuro, possível apenas em algumas mentes brilhantes deixadas de lado
E em um estalo de dedo, tudo o que nós conquistamos acaba e morre dentro de nós, mesmo ainda estando vivo

Composição: Vitor Marques Cardoso de Martinelli

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