Hervé Vilard

L'idiot (tradução)

Hervé Vilard


O idiota


Ele roubou o queijo

Para o povo da sua aldeia

Ele voou para ser punido

Ele deu boas notas


Ao fornecer imagens

Ele deu para agradar a si mesmo

Ele disse que há

É menos do que um


Filho do cigano ou filho de nada

Na fita

Ele espera que alguém

O pouco idiota, que usava


Todas as flores no cemitério

Só porque ele disse

Ele tinha primos

E cinco ou seis avós


Sim, quero dizer dele

Quem riu de amor

Vendo o casal

Lançando doces para as crianças


Ele tira sarro o tempo todo

Mas eu sei que ele está mentindo

Ele tem lágrimas nos olhos

Em frente à catedral


Seu coração está dividido em duas

Quando uma criança doente

E ele fecha os olhos

Para todas as suas memórias


Para fazer sua mentira

Ele não se esqueceu de nada

Ele nunca vai esquecer

Os campos de trigo ou de mirtilos


Este menino cheio de história

Observa os patos

Voa até o fim dos mares

Ele nunca diz nada


E quando ele cerra os punhos

Só para ter menos medo

É como se tivesse se fechado

Um pedaço de felicidade


Com lágrimas nos olhos

Em frente à catedral

Com o coração partido em dois

Quando uma criança doente


E ele fecha os olhos

Para todas as suas memórias

Para fazer sua mentira

Ouça-o cantar


O idiota da aldeia

Ouve agora você dizer eu te amo

Dizendo que ele passou trinta anos

Para ser uma criança

L'idiot


Il volait des fromages

Aux gens de son village

Il volait pour se faire punir

Il donnait des bons points


En offrant des images

Il donnait pour se faire plaisir

Celui dont on disait

Il est moins que personne


Fils de gitan ou fils de rien

Sur le magnétophone

Il attend quelqu'un

Le p'tit con qui portait


Toutes les fleurs au cimetière

Simplement parce qu'il avait dit

Qu'il avait des cousins

Et cinq ou six grands pères


Oui je veux parler de celui

Qui riait de l'amour

En voyant les mariés

Lancer des dragées aux enfants


Il s'en moque toujours

Mais moi je sais qu'il ment

Il a les larmes aux yeux

Devant les cathédrales


Il a le c?ur en deux

Quand un enfant à mal

Et il ferme les yeux

Sur tous ses souvenirs


Pour mieux se faire mentir

Il n'a rien oublié

Il n'oubliera jamais

Les champs de blé ni les bleuets


Ce garçon plein d'histoire

Regardait les canards

S'envoler au bout des marais

Il ne dit jamais rien


Et quand il serre les poings

C'est seulement pour avoir moins peur

C'est comme s'il rattrapait

Un morceau du bonheur


Avec les larmes aux yeux

Devant les cathédrales

Avec le c?ur en deux

Quand un enfant à mal


Et il ferme ses yeux

Sur tous ses souvenirs

Pour mieux se faire mentir

Ecoutes-le chanter


Cet idiot du village

Ecoutes-le te dire Je t'Aime

Dire qu'il a mis trente ans

A être un enfant

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