Eu não vou mais me levantar, para te dizer adeus Feridas sujas, com pólvora, corroem o meu peito Se as lágrimas caíram, tão lentamente em nossa despedida Será porque, seu peso, não fui suficiente
Olhando pra esse teto não familiar Que me faz lembrar Que o futuro é vil E que faz fingir Que já é o fim de abril
Boas lembranças em algum lugar do tempo Vagas memórias que interpretam meu silencio As gotas deste soro não cessam A porta ao lado, não se abre A luz que me cega, não se apaga
Água nas mãos para tirar O sangue que escorreu Congelar seu olhar, porque não vai mais voltar Distancia entre as mãos, não mais Congelar seu olhar, porque não vai mais voltar Distancia entre as mãos. ...
Depois de cair, vejo tubos e agulhas entrando em mim Só que sei que não posso tira-los... Eles me fazem contar os meus dias de vida Me fazem somar os minutos que estive longe de você E as horas, os dias, que existi ao seu lado Tempos incertos em que me afundam em aversão Sob frases típicas de uma temática ultrapassada Mas algo me faz crer que o amor ainda é maior Seja lá onde estiver o amor ainda é maior.
Água nas mãos para tirar O sangue que escorreu Congelar seu olhar, porque não vai mais voltar Distancia entre as mãos, não mais Congelar seu olhar, porque não vai mais voltar Distancia entre as mãos. ...