Pra quê tanto medo?
Se nunca estamos sozinhos
É só o vento frio
Que passa por entre as curvas do nosso destino.

Está tudo em silêncio
Que pareço estar no meio do mar
Vendo o céu como uma pintura
E sem ninguém pra me abraçar.

Imagino como a lua brilha
Quando nasce cheia por trás da cidade
E as estrelas que parece estar tão perto
Quando as nuvens “mostram a sua imagem”.

E o vento está tão frio
Já não consigo respirar
Quando me lembro da varanda
E você dizendo que vai me esperar.

E entre o soluço e as lágrimas do meu choro
Eu fico a te lembrar
No silêncio do meu quarto
Sei que você não está.

Agora sei que pensa
Na areia e no mar
Quando juramos amor eterno na roda da praça
Numa noite de luar.