'Ponha um pouco de amor numa cadência e vai ver que ninguém no mundo vence a beleza que tem o samba... 100 anos de samba, minha vida, minha raiz'
Firma o pandeiro e o tan tan Tem samba até de manhã E a nação perucheana faz a festa O meu batuque ecoou, um lindo canto de amor A filial chegou
Na ginga vem o povo negro Celebrando a vida e a magia ancestral Das bandas de Angola e do Congo Batendo na palma da mão Baianas abraçaram a tradição Na Praça Xi, o berço imortal Herança dos terreiros de Iáiá São batuqueiros que venceram preconceitos A nobreza da cultura popular
Cavaquinho a tocar, sentimento no ar É poesia eternizada em cada nota O som que aflora é a cara do povo "Aquarela" que pintou um mundo novo
Então, "Meu Brasil, brasileiro" É de bambas, celeiro Nas ruas, vielas, a voz da favela Acordes que trouxeram liberdade Não marcam bobeira, a boemia e a malandragem À luz da lua suas faces vão brilhar E nos quintais, inspiração de um novo dia Se tem o banjo e o repique, vamos sambar no cacique Fazer do enredo uma canção Eu sou Peruche, "não leve a mal" "A grande campeã do carnaval"