Quando é de noite faço estripolia Sou lenda que arrepia só de ouvir contar Gorro vermelho Orelha de morcego sou um desassossego até pra cachimbar Tenho 3 dedos corro feito um raio Nem dente de alho é bom pra me afastar Lingua comprida , olho sai fumaça Asssobio que ameaça a paz de quem escutar E na fazenda a molecagem aperta Puxo até a coberta de quem duvidar Espalho brasa remexo a cozinha, derrubo a farinha até o feijão queimar Dizem que o jeito de acabar comigo é o "Credo" Duvido que vai funcionar Eu sou da história mito sertanejo Mais que um desejo de se acreditar...
Refrão
Sou o saci pererê No cavalo do um nó Tranço o rabo e embalo Numa perna só.