Trio Sul a Norte
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Boi Criminoso

Trio Sul a Norte


("Todas as manhãzinhas
A única fia que eu tinha
Saía da véia paioça
O armoço me levava
No arto do cafezá
Bem lá no meio da roça

Mas um dia não chegô
Eu saí pra um carreadô
E dei com um quadro tirano
Minha fia ensanguentada
Já morta tava abraçada
Na sua boneca de pano

Eu fiquei alucinado
Vendo o corpo ensanguentado
Sem sabê quem a matô
Nisso lá da invernada
Veio um boi em disparada
E pro meu lado avançô")

Chegando perto o marvado
Com o chifre ensanguentado
Pulei de lado num grito
E no meio da poeira
Uma bala bem certeira
Dei o fim no boi mardito

Despois de morto o marvado
Que caiu amontoado
Na poeira vermeiada
Fui buscar a minha fia
Pra levá no outro dia
Na sua úrtima morada

Ao entrar no campo santo
O seu caixão todo branco
Todo enfeitado de flor
Os que estavam lá choraro
Minhas lágrima secaro
Só fui eu quem não chorô

Quando foi no outro dia
Sobre sua campa fria
Eu fiz prece com fervor
Pedi pra Virgem Maria
Carregar a minha fia
Para o seu reino de amor

Composição: Ado Benatti, Ângelo Pedron

Letra enviada por Pedro Paulo Mariano

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