George E o que é vibe pra você, nega? Vibe, pra mim hoje, é solidão Só lido com tua ausência, dispensa minha eloquência dispensa... A minha eloquente canção Tô em liquidação, eu me sinto liquidado hoje lembrei da gente, sempre lado a lado Foi nessa curva. caindo essa chuva Você, perto de mim, encaixando tipo uma luva e hoje cê ta mudada, heim? outra mina, outra cabeça Com novos planos, novas tretas Na real, nem sei porque esse proceder Muito bang passou eu nem lembrava de você Pra você ver... foi aquela gota cair Aquela rua... Lembrei do jeito que cê ri Lembrei como se revivesse o momento Lembrei de me sentir vivo, matando contigo o tempo Ah... dói! essa tal de nostalgia O tempo corrói, nada volta no dia a dia teve outras fita, outras mina, eu sendo otário Mandando mensagens lindas sem um real destinatário Eram tuas as palavras proferidas, claro Agora ligo que você foi um vício, tipo cigarro Todo dia falo que eu vou parar, vai ser fácil Mas no fundo ao tentar finalizar, só fico no prefácio
Quanto tempo, como faz? Você continua a mesma de anos atrás E eu sinto uma saudade habitual Aparece uma vez no ano, tipo natal Na verdade, já não sei talvez eu sinta falta, só desativei Foi com essa chuva habitual Se pá, só por um dia, tipo natal
Artur Não me adianta evoluir, trocar de carro Nem ser promovido e dobrarem meu salário A falta é tanta... começo a pensar ao contrário E se a nossa história tivesse Casado, três filhos, eu sendo seu marido Família reunida num almoço de domingo, tranquilo Um sitiozinho na chapada ensinando natação na cachu pra criançada alma lavada... Deixar correr descalço Na enseada... Mais um registro raro Por toda madrugada encaixado em teu abraço Em minhas intenções não invadir o teu espaço
Quanto tempo, como faz? Você continua a mesma de anos atrás E eu sinto uma saudade habitual Aparece uma vez no ano, tipo natal Na verdade, já não sei talvez eu sinta falta, só desativei Foi com essa chuva habitual Se pá, só por um dia, tipo natal