Um aplauso para todas quebradas humildes do nosso Brasil Um aplauso aos sobreviventes de paz que residem dentro dela Um aplauso as periferias
Bato palmas, bato palmas, bato palmas Bato palmas, bato palmas, bato palmas Não vou aplaudir a minha, a sua, a nossa quebrada Havendo injustiça, havendo miséria, havendo a fome Porque depende da gente transformar o nosso inferno, no nosso paraíso Assim como toda quebrada oprimida pelo sistema Não se rende a burguesia, supera as maldades e quebra as algemas A semente da periferia da periferia cidade satélite aqui de Brasília É plana, Df... eu vou te falar Então prossiga Eu vou aplaudir a parte pobre que vive lado a lado com a morte E entre os becos escuros da noite impera a lei dos mais forte É muita história pra contar Toda quebrada tem a sua lenda Do diário da periferia A covardia é de quem se ausenta Mesmo com a desigualdade que acontece aqui Me cumpre a vontade de vencer, coragem para prosseguir Jesus minha fortaleza és minha força contra a pobreza Um aplauso para as quebradas que vão mudar Eu tenho certeza
Batem palmas pra quebrada ae Dá respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Batem palmas pra quebrada ae Dá respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Batem palmas pra quebrada ae Dá respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Batem palmas pra quebrada ae Dá respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas
Para todos os maloqueiros que preenchem os becos e vielas do planalto central Aplauso para aqueles que estão do outro lado do muro Pensando na regeneração Que as paredes de concreto não os privam da justiça divina
Eu bato palmas para os combatentes, sobreviventes da Estrutural Que mesmo com toda repressão continuam em busca do seu ideal Pedaço de terra pra morar, sem a polícia pra bater Sem a policia pra espancar e assim tentam sobreviver Eu bato palmas para o entorno, eu bato palmas para as satélites Vaias pra quem vacilou, parabéns pra quem merece Aqui a gente reconhece quem tá na batalhas, nas ruas de terra Na mira da fome, na mira da morte e alvos da miséria Vamos bater palmas por estarmos sobrevivendo, mesmo como todo veneno Df é a nossa quebrada Se o mundo sem Deus é pouco O pouco sem Deus é nada Quem tem Deus e humildade aí eu respeito e bato palmas
Batem palmas pra quebrada ae Respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Batem palmas pra quebrada ae Respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Batem palmas pra quebrada ae Dá respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Batem palmas pra quebrada ae Dá respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas
Eu vou aplaudir a família humilde que vive na periferia Que veio o Nordeste a Brasília em busca de melhoras de vida Pois saiba, esconde nos prédios da capital estampada em carta postal Uma periferia guerreira esquecida assim de um modo geral Com ruas de terra, boteco lotado, barracos de madeira Tiroteio na esquina, morte de sequencia parece até brincadeira Violência, miséria, fome, injustiça da polícia Deveu não pagou Consome, menos um na lista Esse é o convívio daqui propicio Roubos, assaltos e homicídios como precipícios Eu sei que é difícil mas temos que se acostumar Mesmo com tanta desigualdade não se rende a burguesia Me orgulho de ser suburbano Um aplauso a periferia Batem palmas para os aplaudidos Então bate palmas Batem palmas pra quebrada ae Dá respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Batem palmas pra quebrada ae Dá respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas Batem palmas pra quebrada ae Dá respeito a quem merece Bate palmas para os aplaudidos Então bate palmas
Um aplauso a todas quebradas humildes do nosso Brasil Assim com Planal Df, Planaltina do Goiás Sobradinho, Taguatinga, Gama, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, Riacho Fundo I e Ii Pedregal, Valparaiso, Luziânia, Candangolândia, São Sebastião, Santa Maria Parque da Barragem, Recanto das Emas e as demais que por aqui não foram citadas Periferia!
Compositor: Luiz Fernando Correia da Silva (UBC)Editor: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2020 (08/Set) e lançado em 2003 (10/Jul)ECAD verificado obra #20541260 e fonograma #21945141 em 21/Abr/2024 com dados da UBEM