Um velho calção de banho o dia pra vadiar Um mar que não tem tamanho e um arco-íris no ar Depois, na Praça Caymmi sentir preguiça no corpo e numa esteira de vime beber uma água de coco, é bom
Passar uma tarde em Itapuã ao sol que arde em Itapuã ouvindo o mar de Itapuã falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura um verde novinho em folha argumentar com doçura com uma cachaça de rolha E com olhar esquecido no encontro de céu e mar bem devagar ir sentindo a terra toda rodar, é bom
Passar uma tarde em Itapuã ao sol que arde em Itapuã ouvindo o mar de Itapuã falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio do vento que a noite traz e o diz-que-diz que macio que brota dos coqueirais E nos espaços serenos sem ontem nem amanhã dormir nos braços morenos da lua de Itapuã, é bom
Passar uma tarde em Itapuã ao sol que arde em Itapuã ouvindo o mar de Itapuã falar de amor em Itapuã Passar uma tarde em Itapuã ao sol que arde em Itapuã ouvindo o mar de Itapuã falar de amor em Itapuã