Tonny e Jotha
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Bala Maldita[pássaro Livre]

Tonny e Jotha


Num galho seco, entre meio um ramada.
Numa arvore copada, um ?pé? de jacarandà.
Todes tardinhas, quase no morrer do dia,
Com praser a gente ouvia o cantar de um sabiá.

Todos os dias, na mesma hora marcada.
Com sua voz afinada sempre no mesmo lugar.
Todos os seres, que na floresta habitavam,
Naquele intante paravam para ouvir o seu cantar.

Os seus filinhos que ouviam bem de perto
Com seus biquinhos abertos, como agradecendo a Deus.
Não esperavam, que pela traição deum homem,
Para morrerem de fome era o destino seu.

Mas de repente aquela ave se cala,
Ao receber uma bala pelas mãos de um traidor.
Quanta amargura ver seu sangue derramando
E aos poucos misturando com a sua própia cor.

Os galhos verdes do pé de jacarandá,
Ao morrer o sabiá, em pouco tempo secou.
Pobre gigante ao sofrer tanta agonia

Na primeira ventania para o chão também tonbou.
Foi uma pena, que uma voz tão bonita.
Aquela bala maldita sem piedade destruiu.

Sua partida emudeceu o sertão,
Porque a sua canção nunca mais ninguém ouviu!
Sua partida emudeceu o setão,
Porque a sua canção nunca mais ninguém ouviu!

Composição: Florivaldo Moraes

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