Quem finjiu fácil distingue não tenho porque fujir Nem finjir Dando a cara a tapa para passar de etapa Pessoas possuem um vazio Se encontra o volume do nada Lá nada me aponta o buraco não tapa O concreto decreta A natureza degrada Cabeças pequenas não entendem os temas Só querem dar penas me crucificar, não pega nada Direitos que não me exercem são como obsesos olhos Se perguntar desconverse "feel easy crazy hard reverse" Faço o que o planeta pede Isso me mantém inerte Vento sopra, passarinho voa atrás do seu não quer ficar com a sobra Tanto semelhante faltante não cobre a dívida mas a vida cobra E eu nem quando, não devo, portanto não me preocupo, portando conteúdo bruto Fruto de algo que eu nem disfruto Produzo o suco da poupa, não sugo ninguém Sobram refugo das fugas, refúgios que fazem alguém Esqueço as treta dos truta Permaneço sozinho, comigo é a disputa Culpa da vida puta não sei se ela me bateu ou se eu virei as costas sem pedir desculpas Só vivendo pra aprender e ampliar a visão Estudando pra entender tentar buscar transformação Tanta gente se equivocando venho constatando tô me revoltando não sei se a mente ou o mundo que é uma prisão Entre contrários, revolucionários não trocam canários, só informação Buscando o melhor mas ao redor corrompe A causa da minha inquietação Sexto sentido social, conteúdo contido Estudo exibido lado marginal A cidade mostra ser pacata verdade vem sempre opaca Na mente psicopata O jab em forma de rap Entre linhas gravadas A mente carrega sucata Vendida ressuscitada Na vida pecaminada Multiplica a caca E não se fecham matracas Em épocas de magras vacas Sem din pulo a catraca Descaso das mentes sem medo Ciente ao tropeço obceno Faço o que não gosto Sem outra opção, saca? Evolução de forma primata Se informe na placa que passa Provoca desgraça Resistência tá na praça Prolifero as idéias do caçador Caçando a caça
Humildade não se explana na trama Realidade nem sempre condiz com o que diz Todavia havia buracos na via Em formatos de lembranças Pedaços da vida viria Até a descoberta do ponto x
Conforme o relato de idas e vindas da vida Brisa passa ideia fica se explica a ser refletida Quando estava perdida, são Relações deixadas para outras serem mantidas Pra que reparar tanto? desmonto! Descrevo o conto simultâneo A revolta reluta, recita Só ser e estar, pra compensar brinda a lida Mensagem não vem de voz doce Disse quem trouxe Eram ardidas Catei uns beat do rllxx Que bota fé quando pego o mic Pra daqui uns anos nois portar nike e adidas Vidas eternas entre linhas escritas Merecidas, desimpedidas No game já a algumas partidas Em contrapartida Matilha tá na partilha Sem falcatrua Artista não é ator e não atua E as lembranças da vila as marcas da vila que aniquila O sul não é doce como vanilla Mais quente que ardencia do dente Trago numa dose com tequila Refleti pensei num free, dormi Com a cabeça tranquila Faço a suposição Sou o brilho da minha própria escuridão Como a ganância que nessa fase Passa a ser fundida num frasco de decepção
Humildade não se explana na trama Realidade nem sempre condiz com o que diz Todavia havia buracos na via Em formatos de lembranças Pedaços da vida viria Até a descoberta do ponto x