Ton Carfi
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Choro de Uma Criança

Ton Carfi

Revolução


Faz tanto tempo mas a dor que me marca não vai embora
Eu vejo o rosto, o monstro, a mão que fecha e que tranca a porta,
E no escuro do medo eu fui refém me ameaçava
Não conta pra ninguém
Chorei, eu gritei, não queria não entendia o que você fazia,
Me roubou, me tirou a inocência, você era da minha família
Indefesa eu não tinha o que fazer
E se eu contar quem vai me proteger

Delas e o reino do senhor, e ai de quem manchar o seu valor!

Deus! escuta o choro dessa criança
Tem compaixão e traz esperança
Pra defender a pureza vem me usar,
Pela inocência da infância eu vou clamar,
Deus! eu acredito no seu poder, eu não aceito me esconder,
Enquanto eu vir o covarde violentar,
Não cruzo os braços não calo eu vou lutar

Cantei a história que eu não gostaria.. pedofilia

É todo dia no jornal, na tv, internet ou novela,
É a mesma coisa o abuso que vai da mansão à favela
E de tanto ouvir já ficou normal,
E a sociedade inerte aceitou o mal
Tá na hora de mudar chega de falar, chega de olhar e nada fazer
Quero ver um novo dia de uma família falida renascer
Pois não é justo abandonar não, não,
Nossas crianças nossa nação!
Ai de quem manchar o seu valor!

Deus! escuta o choro dessa criança
Tem compaixão e traz esperança
Pra defender a pureza vem me usar,
Pela inocência da infância eu vou clamar,
Deus! eu acredito no seu poder, eu não aceito me esconder,
Enquanto eu vir o covarde violentar,
Não cruzo os braços não calo eu vou lutar

Vinde a mim os meus filhinhos,
Por que deles e o meu reino eterno divino
Ai de quem tocar, ai de quem abusar,
Ai de quem violentar meu santos pequeninos,
Morte, vida, nada, tudo, não escapam
Da minha ira que vem sobre todo o mundo
Rico, pobre, plebe, nobre, sábio, ou burro,
Não esperam o que vem de repente
Como um susto miserável de sentimento,
Luz por fora escuridão por dentro
O silêncio do bom me incomoda, enquanto
O mal grita ninguém se importa
Toque no corpo, hematoma na alma,
Pavor no rosto, inocência com trauma
Quem abusa da criança, não se esqueça
Que abusa minha imagem e semelhança
Minhas flores, meu jardim, meus amores,
Minha alegria, quem as feri, feri a mim
Maldita pedofilia

No jornal, na tv, internet ou novela, o abuso que vai da mansão a favela
Escuta o choro dessa criança
No jornal, na tv, internet ou novela, o abuso que vai da mansão a favela
Eu não aceito me esconder
No jornal, na tv, internet ou novela, o abuso que vai da mansão a favela
Tem compaixão e traz esperança
Compositores: Jammes Pires de Castro (UBC), Luiz Claudio Alves Siqueira (Cacau) (SICAM), Maria da Penha Gomes da Silva (ABRAMUS), Talita Araujo Meireles (UBC), Wellington Carfi dos Santos (Ton Carfi) (ABRAMUS)Editores: Jamba Producoes Ltda-me (UBC), Sony Music Publishing (UBC)ECAD verificado obra #10114703 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM

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