Abandonado de quem tanto amei na vida Eu perdi toda a razão do meu viver E pelas ruas igual alma perdida Eu só vivia pelos bares a beber
Em uma noite que o sentido ainda eu tinha Ouvi um ébrio com a voz cheia de dor Cantando triste uma história igual a minha De um coração desenganado do amor
Sou um infeliz Que no mundo padeço assim Pois quem eu tanto quis Fugiu de mim
Somente a morte Poderá acalmar minha dor Maldita foi minha sorte Maldito amor
Somente a morte Poderá acalmar minha dor Maldita foi minha sorte Maldito amor
Ouvindo a voz daquele ébrio tão tristonho Meu pensamento se alongou no mundo afora Buscando a imagem da rainha do meu sonho Que deixou-me e com outro foi embora
Meu pobre amigo companheiro de tristeza Não há remédio para o nosso mal de amor Enquanto afogo minha mágoa nesta mesa Cante de novo a canção da nossa dor
Sou um infeliz Que no mundo padeço assim Pois quem eu tanto quis Fugiu de mim
Somente a morte Poderá acalmar minha dor Maldita foi minha sorte Maldito amor
Somente a morte Poderá acalmar minha dor Maldita foi minha sorte Maldito amor
Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero), Luiz de Castro ECAD: Obra #8484