Tomaz e Timóteo

Alma Perdida

Tomaz e Timóteo


Abandonado de quem tanto amei na vida
Eu perdi toda a razão do meu viver
E pelas ruas igual alma perdida
Eu só vivia pelos bares a beber

Em uma noite que o sentido ainda eu tinha
Ouvi um ébrio com a voz cheia de dor
Cantando triste uma história igual a minha
De um coração desenganado do amor

Sou um infeliz
Que no mundo padeço assim
Pois quem eu tanto quis
Fugiu de mim

Somente a morte
Poderá acalmar minha dor
Maldita foi minha sorte
Maldito amor

Somente a morte
Poderá acalmar minha dor
Maldita foi minha sorte
Maldito amor

Ouvindo a voz daquele ébrio tão tristonho
Meu pensamento se alongou no mundo afora
Buscando a imagem da rainha do meu sonho
Que deixou-me e com outro foi embora

Meu pobre amigo companheiro de tristeza
Não há remédio para o nosso mal de amor
Enquanto afogo minha mágoa nesta mesa
Cante de novo a canção da nossa dor

Sou um infeliz
Que no mundo padeço assim
Pois quem eu tanto quis
Fugiu de mim

Somente a morte
Poderá acalmar minha dor
Maldita foi minha sorte
Maldito amor

Somente a morte
Poderá acalmar minha dor
Maldita foi minha sorte
Maldito amor

Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero), Luiz de Castro
ECAD: Obra #8484

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