Tom Custódio da Luz

Da Falta

Tom Custódio da Luz


Foi no vai e vem do mar.
Foi-se o ribombar do chão.
Foi-se como que pra nunca mais voltar.
Deixou no encalço de sua fuga um não.

Foi-se, e é da ida todo o azular e o cantar doído da lamentação.
E é pro vai e vem do mar que se faz toda canção.
Vai que na maré que vem volta na onda o tempo bom.
Ao lento arrastar do dia, mesmo, vem, ao leme

De um não sei quê, raio de sol.
Eu que não espero mais, não, na beira do mar.
Vou é encontrar o que um dia o mar me levou.
Eu que não espero mais, não, na beira do mar,
Que sobe e desce a maré e me leva também.

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