O sol já vai se pôr no mar E eu aqui, vivendo tudo outra vez Pensando em qual mesa vou sentar E ela já não sai mais de casa Se aquece embaixo do edredom Não tem sequer ninguém pra sabotar Pra sabotar
Na sala do apê 101 Ele se recolheu de vez ao seu canto E vê Cine Privê por mil e um sábados Antes de morrer sem ter um outro amor Não quer se acomodar
Mas faz da sua vida um clichê em troca de um olhar
Histórias e histórias se cruzam em uma cidade feita de solidão Milhões em desespero, carroz cruzando os bares Alguma distração
Com pressa vem o trem desembarcar No centro da estação Todos se vão, só ele fica por lá Fumaça que um dia há de tapar sua respiração Oh não, não Você não pensa em largar Ninguém quer se isolar
Mas fica bem mais fácil se a silhueta agradar Diversas tentativas sem acerto até formar um par
Histórias e histórias se cruzam em uma cidade feita de solidão Milhões em desespero, carroz cruzando os bares Alguma distração
Histórias e histórias se cruzam em uma cidade feita de solidão Milhões em desespero, carroz cruzando os bares Nenhuma distração