Na serra onde eu nasci, a gente só escuta o cantar dos pássos... A cigarra canta, naquela sombra nas arve em dias, de bem mormaço... É um lugar tão montanhoso, que o sór demora a surgir no espaço...
Mais se de lá... Mudar meus parente, nem a passeio, por lá não passo...
Vivi lá te os quinze ano muntando em boi e jogando laço... Tirei, diproma do quarto ano meu pai me dando muitos repasso... Depois vim pra Araçatuba, fui pegando mais desimbaraço...
Com meus colegas, de vez em quando, uma serenata, era meus disfarço...
Em casa eu era o caçula, levava a vida de um ricaço... Depois, a minha mãe faleceu, sofri também, diversos fracasso... Me arribei por outras terra vim sem destino fiz como um passo...
Que quando da, uma tempestade, ele perde o ninho, e vaga no espaço...
Eu tenho essa inclinação que eu hei de viver com a viola no braço... Conheço o nosso Brasil inteiro de avião, de carro e de trem de aço... Antes não ganhava nada hoje no borso dinheiro é os maço...
Eu levo a minha vida forgada tudo que eu quero eu faço e desfaço...
Hoje a sorte me acompanha eu deixo saudade em lugar que eu passo... As morena chora na dispidida chega até soluçar no meus braço... Certos cara vendo isso de despeitados tem feito ameaço...
Sabe que eu tenho peito de bronze braços de ferro e punhos de aço.
Compositor: Adauto Ezequiel (Carreirinho) (SBACEM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2006 (09/Abr) e lançado em 1998 (04/Abr)ECAD verificado obra #22915 e fonograma #1071177 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM