Tião Carreiro e Pardinho
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Minha História de Amor

Tião Carreiro e Pardinho


Foi na festa da fazenda
Do seu coroné Janjão
Que eu conheci minha Rita
Formosa como um botão

Seus olhos preto me olharam
Senti meu corpo a tremê
Não foi preciso mais nada
Pra nóis dois se compreendê

(“Como eu era cantadô afamado do sertão
Logo todos me pediram a Saudade do Matão”)

Neste mundo eu choro a dor
Por uma paixão sem fim

(“Num canto a Rita chorava
Fui logo saber por que
Não é por nada, responde
É de orgulho de vancê”)

Sempre gostei de ser livre
Levando a vida a cantá
Mas ali mesmo com a Rita
Eu combinei me casá

Mas Deus não quis que assim fosse
Não quis vê a nossa alegria
Uma semana depois
A minha Rita morria

(“E no seu leito morrendo
Apertando a minha mão
Me pediu, cante baixinho
A Saudade do Matão”)

Neste mundo eu choro a dor
Por uma paixão sem fim

(“Não pude mais continuá
Embaçaram os olhos meus
Olhei chorando pra Rita
Ela já estava com Deus”)

E hoje sempre que escuto
A Saudade do Matão
Parece que eu vejo a Rita
Deitada no seu caixão

Toda vestida de branco
Como querendo dizê
Não foi nada, vou contente
Orgulhosa de vancê

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Adauto Ezequiel (Carreirinho) (SBACEM), Armando RosasEditor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2004 (25/Mai)ECAD verificado obra #2528698 e fonograma #663466 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM

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