O sol nasce no horizonte Entre as florestas e os monte, despertando o jangadeiro. Homem que não teme a morte Jangadeiro do norte trabalha nos enterros Solta a jangada no mar, vai remando devagar. Vai ficando a branca areia. Fica as mata e os palmiteiro, diz adeus ao jangadeiro.
Suas folhas balanceia.
Por ter sua devoção, nu tira o pé do chão. Ele faz sua oração para se arretirar. Ai, ai, pra enfrentar as ondas do mar.
Eu sô um pobre pescador, ajudai ó meu senhor. Manda um anjo protetor para o meu barco guardar Ai, ai, pras ondas não me tragar.
E o sol já se despedindo, sobre as águas vai sumindo. E as estrelas vão surgindo, fica as estrelas e o luar. Ai, ai, sol, ele, Deus e o mar.
Ele volta carregado, o seu corpo já cansado. Seu amor desesperado, no seu ranchinho a esperar. Ai, ai, ela se põe a rezar.
Lá vem o meu pescador, luto com força e vigor. Agradeço ao meu senhor, por essa benção me dar. Ai, ai, já voltou para o meu lar.
Compositores: Adauto Ezequiel (Carreirinho) (SBACEM), Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro) (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2004 (12/Mai)ECAD verificado obra #2528676 e fonograma #672382 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM