Já cansei de ser tapete/ Já cansei de ser capacho Já cansei de andar apanhando/ Já cansei de andar por baixo Cansei de ser bananeira/ Que morre prá dá o cacho Cansei de ser passarinho/ Vou virar gavião penacho.
Nasci no grito do estábulo/ No estalo do chicote Já cansei de ser madeira/ Agora virei serrote Cansei de ser boi de carro/ Levo a canga no cangote Agora já virei cobra/ E não vou errar o bote.
O osso que eu roía/ Já virou filé mignon Já fui tropa de rodeio/ Agora virei peão Fui boiada muito tempo/ Agora virei ferrão Já cansei de ser carneiro/ Agora virei leão.
Carneiro vive cem ano/ Todo mundo tendo dó Eu prefiro ser leão/ E viver um ano só Quero ser um galo índio/ Que briga e rola no pó Galo indio briga e manda/ Prá panela o carijó.
Meu cavalo é um pé de vento/ Quando corre é um furacão Meu arreio é um cutiano/ Fiz do couro de um dragão O cabresto é um par de rédea/ São três cobras do sertão Meu chicote é uma cascavel/ E o veneno está na mão.
Compositores: Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro) (UBC), Lourival dos Santos (Lourival Santos) (AMAR)Editor: Latino Editora Musical Ltda. (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC) e lançado em 1983ECAD verificado obra #1153685 e fonograma #311255 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM