Tião Carreiro e Pardinho

Esperança Morta

Tião Carreiro e Pardinho

Rancho do Vale


É grande meu desespero choro lágrimas sentidas
Fui traído por alguém, alguém que foi minha vida
Uma lagoa de pranto é a minha residência
Desprezo é golpe doído leva a gente à decadência
Ó virgem da conceição ai, ai me ajude a ter paciência

Moro na rua tormento em frente a desilusão
Travessa da falsidade, esquina da humilhação
No quarteirão da tristeza amargura não tem fim
Lavo o rosto com o pranto o destino quis assim
Por que será que a sorte, ai, ai não quis sorrir para mim

O punhal da falsidade sem pena feriu meu peito
Durmo com a solidão companheira do meu leito
No jardim do bem querer eu distraí passeando
A saudade me apertou pra casa voltei chorando
E trouxe por companheira ai, ai só tristeza e desengano

Na face deste planeta ninguém sofre mais que eu
O mundo está me arrasando só desengano me deu
Neta triste solidão minha esperança morreu
Está nos braços de alguém o amor que já foi meu
Quem mais amo nesta vida, ai, ai, não foi pra mim quem nasceu

Meu silêncio é profundo a esperança está morta
O destino é uma espada que sem piedade corta
Ilusão me disse adeus e pra mim fechou a porta
Da janela olho pra lua meu peito gemido solta
A brisa me diz baixinho ai, ai seu amor nunca mais
Compositores: Antonio Henrique de Lima (Pardinho) (SOCINPRO), Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro) (UBC)Editor: Latino Editora Musical Ltda. (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1977ECAD verificado obra #18513 e fonograma #12679752 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM

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