Tião Carreiro e Pardinho

Casa Branca da Serra

Tião Carreiro e Pardinho

Repertório de Ouro


Na casa branca da serra
Lugar que eu fui residente
Vou-me embora dessa terra
Daqui vou viver ausente

Mas antes de ir eu quero
Que todos fiquem ciente
De o amorzinho que eu tinha
Tem um outro pretendente
É duro a gente gostar
De quem não gosta da gente
Ai, ai, de quem não gosta da gente ai, ai

Nosso amor de tantos anos
Acabou tão de repente
Este golpe tão doído
Franqueza fiquei doente

Pra esquecer o nosso amor
Vou pra lugar diferente
Passa de braço na rua
Com outro na minha frente
Você faz por um capricho
Sabendo que a gente sente
Ai, ai, sabendo que a gente sente ai, ai

Nosso amor foi como o vento
Que passou tão de repente
Os seus agrados fingidos
É o que não me sai da mente

Você foi a minha flor
Mas em forma de serpente
Teu retrato colorido
Guardarei eternamente
Eu sou como a flor do campo
Que não tem seu pretendente
Ai, ai, que não tem seu pretendente ai, ai

Agora eu acabei de crer
Que o amor é uma semente
Que semeia o sofrimento
Dentro do peito da gente

Embora vós não me queira
Mas te quero eternamente
Quem dizer que o amor não dói
Franqueza digo que mente
O desprezo de um amor
Não há coração que agüente
Ai, ai, não há coração que agüente ai, ai

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositor: Adauto Ezequiel (Carreirinho) (SBACEM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)ECAD verificado obra #1919271 em 31/Mar/2024 com dados da UBEM

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