A minha sorte foi tirana e deslinda estou sofrendo por amar quem não me quer Isto acontece para um homem que acredita que existe amor no coração duma mulher Por mais que eu queira esquecer o meu passado meu sofrimento e viver pensando nela E os amigos só para me ver magoados quando me encontra vem me dar noticias dela Só tenho as ruas e a bebida como herança essa mulher me deu esse maldito prémio E hoje dela só me resta uma lembrança a torturar a minha alma de boêmio Embriagado passo as noites pelas ruas ninguém tem pena deste meu triste viver Olhando ao céu quanto contemplando a luz da lua me representa a sua imagem aparecer Foi o desgosto que atirou-me nesta vida abandonado e renegado pelo mundo Eu vivo sempre naufragado na bebida tornei-me apenas um boêmio vagabundo Perdi amigos perdi tudo que já tive em altas noites só o sereno me abraça Essa mulher na mesma rua ainda vive bebe com outro a brindar minha desgraça Declamado voz mulher Se hoje vive mal trapilho pela rua A culpa é toda tua não soubeste me conservar E por vingança hoje eu bebo nesta taça A brindar tua desgraça na mesa deste bar
Declamado voz homem Segue, segue bebendo que eu continuo vivendo assim E quando chegar meu fim que eu partir deste mundo Ais de lembrar com saudade que já foi para eternidade Eu boêmio vagabundo Foi o desgosto que atirou-me nesta vida abandonado e renegado pelo mundo Eu vivo sempre naufragado na bebida tornei-me apenas um boêmio vagabundo Perdi amigos perdi tudo que já tive em altas noites só o sereno me abraça Essa mulher na mesma rua ainda vive bebe com outro a brindar minha desgraça
Compositores: Benedito Onofre Seviero (Benedito Seviero) (ABRAMUS), Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro) (UBC)Editor: Fermata (UBC)Publicado em 2005 (09/Fev) e lançado em 2005 (10/Jan)ECAD verificado obra #29513970 e fonograma #832928 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM