Tião Brasil e Parentinho

Carreiro Sem Boi

Tião Brasil e Parentinho


Eu trabalhava de carreiro na fazenda
Mas fui embora a pedido do patrão
Porque a cana que eu puxava pra moenda
Agora ele vai puxar de caminhão

Minha boiada pouco a pouco foi morrendo
Ficou o carro, o ferrão e o tirante
Porque um dia quando estava amanhecendo
Eu vi morrendo meu querido boi Gigante

Morre Gigante, morre
Com o seu chifre um berrante vou fazer
Quando tocar esse berrante
Eu vou lembrar o carro de boi gemer

Fiz o meu rancho bem na beira da estrada
Onde é pousada de muitos caminhoneiros
Que me confortam com histórias já passadas
Pois muitos deles também já foram carreiros

Eu admiro os heróis das rodovias
Por essa bela profissão que escolheu
Desejo sorte e que Deus seja seu guia
Para não ser um fracassado como eu

Morre Gigante, morre
Com o seu chifre um berrante vou fazer
Quando tocar esse berrante
Eu vou lembrar o carro de boi gemer

Sou grande amigo dos bons caminhoneiros
E quando chegam na baixada da campina
Para imitar o berrante do carreiro
Quebram o silêncio com o toque da buzina

O som bonito ecoando na paisagem
Na voz do vento emudecem um instante
Quando termina aquele toque de passagem
Se escuta o eco e o gemer do meu berrante

Morre Gigante, morre
Com o seu chifre um berrante vou fazer
Quando tocar esse berrante
Eu vou lembrar o carro de boi gemer

Composição: Miro Alves, Milton Mazoni

Letra enviada por Pedro Paulo Mariano

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