As noite continua a mesma E nós ainda é presa O jogo não muda senão muda nossa consciencia Vivendo como refem, as vontade nói tem Meter uns louco na surdina pra ver o que vem Um beat ou cem, um hit ou nem Na mãnha o tempo foi passando como um trem Em cada estação, trazendo uma canção Enquanto eu escrevia na tampa de papelão Um enquadro ou não, eis a questão Um motivo ou não, eis a questão Falei com cia que a parada já não tem sentido É muita gente falando coisa sem sentido Investir no rap, investir no ciclo Investir nos moleque, ou se perder nos cubiculo O mundo é grande, constante e passivel de mudança O livro empoeirado se souber o hit dança E você aí perdido na própria lembrança Quem corre atrás do que quer nem sempre alcança É preciso ser transparente sem alarde Encarar que a vida é uma louca viagem Todo guerreiro vai levantar seu estandarte Se ela for aurora eu sou o fim de tarde
As rua continua a mesma E nóis ainda é presa Ser subalterno dos de terno continua a cena Vira a mesa, mas o estado continua a esmo Acusação sobre inocencia deve ser o preço Cidadão de bem quem Sabe meu bem Uma hora seu sorriso valera mais que cem Mas por hora, vamo embora e o tempo voa, vem Na verdade eu nem sei e nem me importa Quantas vez eles fechem as portas Dificuldade é nossa única rota Quem paga o preço pelo abandono, cê sabe Quem paga pela desordem e corrupção mais tarde Quem fica carpindo em dia de chuva é fase Quem vive se ferrando, numa boa é fase Como um flash numa noite cinza Só aparece aquilo que precisa Facilidade é um velho instrumento Que a felicidade não se alegra nem vendo E quem precisa... de facilidade Se quando falam é na dificuldade Todo guerreiro vai levantar seu estandarte Se ela for aurora eu sou fim de tarde