Thiago Motta
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Memento Mori

Thiago Motta

O eterno de outrem


A condição de amor é a supressão do eu
eu me torno a referência de tudo
e as minhas vaidades são virtudes
tudo é criativo e bom?
Orgulho de si não é autoestima
repetindo mantras até se convencer
O inferno está cheio de pessoas
que acham que merecem o céu
Enquanto a única certeza
está nos quadros de Vanitas
Já sei que se para ser o homem escolher
pudera ninguém o papel quisera do sofrer
e padecer, todos quiseram o de mandar
e reger sem se advertir
e sem ver que em ato tão singular
aquilo é representar mesmo ao pensar que é viver
Como caíste do céu estrela da manhã
filho da alva, como foste lançado por terra?
O olho não se sacia de ver
o ouvido não se farta de ouvir
Vaidade das vaidades, tudo é vaidade
e os quadros continuam a gritar
"Memento Mori"
O que é nosso ser em si e em efeito
as próprias riquezas do espírito
parecerão infrutíferas
se forem desfrutadas por nós
Se não forem produzidas para vista
e aprovação alheia

Composição: Thiago Motta Music / Thiago Motta

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