A Dança da Vida

Caminhos estranhos nas estradas que nos
levam a lua através de nossos computadores
e corremos contra o tempo, para não
esquecermos de todo o passado que vivemos,
e mais uma vez comandamos o mundo
como se deve comandar com o controle remoto
nas mãos mudando de canal sem parar.

Então danço entre os monstros e gênios de minha imaginação,
me escondo atrás de meus pensamentos para evitar a doença,
que carrego dentro de meu corpo e estoura sobre minha pele.

Acordei com os berros da criança que acabara de nascer...
Mais um velório acontecia no outro lado da cidade.
Quem me dera ser imortal para não precisar de um velório...
Quantos dias será que faltam para minha morte?

Abro os olhos e enxergo o ser que vive no espelho,
o brilho falso de seus dentes mostrando a face de Narciso.
Os heróis morrem cedo, mas ficam com toda a glória,
terão seus nomes lembrados diante toda a história .

Já o covarde vive mais, mas nunca terá a glória de todos aqueles
que morreram mas salvaram suas nações, evitaram a doença
que carrego dentro de meu corpo e estoura sobre a minha pele.

As guitarras gritam de desespero
e eu imploro pelo seu apreço.
Largo o Reino por ti minha princesa.