Tchê Barbaridade
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Ginete dos Ginetes

Tchê Barbaridade


Nossa senhora já vai começar o inferno
Porque a porteira da mangueira esta se abrindo
Estes cavalos ja conhecem a minha fama
E no lombo deles daqui a pouco eu tô subindo
De orelha em pé relinchando pra lá e pra cá
A matungada me olhando atravessada
Fica sestrosa porque sabem muito bem
Que eu to chegando e vai ser bem feia a pegada

Vamo que vamo sou ginete dos ginetes
Pode largar que agora eu não desgrudo mais
Vamo que vamo sou ginete dos ginetes
Pode largar que agora eu não desgrudo mais
Cada cavalo que quer me tirar de cima
Por ser endiabrado não sabem o bem que me faz

Se acaso um tombo me levar pra outra vida
Deixo essa lida com orgulho do que fiz
Com a certeza que não fica um redomão
E que no lombo destes chucros fui feliz
Na minha cruz eu deixo um último recado
Que o pavor dos aporeados "aqui jaz"
Que enquanto não parecer outro que nem eu
Estes cavalos podem relinchar em paz

Vamo que vamo sou ginete dos ginetes
Pode largar que agora eu não desgrudo mais
Vamo que vamo sou ginete dos ginetes
Pode largar que agora eu não desgrudo mais
Cada cavalo que quer me tirar de cima
Por ser endiabrado não sabem o bem que me faz

Compositores: Marcelo Kichalowski Noms (Marcelo do Tche), Dionisio Clarindo da Costa (Dionisio Costa)
ECAD: Obra #4576321 Fonograma #1843528

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