Baseada num real imaginário, mundo de concreto.
Letras solitárias de uma mina, do velho seculo.

Universo paralelo.
Ilhas e pontes, vou filosofar.
Eu bebo é na fonte: Nietzsche, persiste.

Retorno eterno, eterna busca.
Pensamento consistente,
Porque assim falou Zaratrusta.

Torna -te quem tu és, eu tô tentando.
Não sei se eu consigo, esta tudo aos meus pés,
Mas quando?

Segue a batida, ouve o som, sente a levada.
O abrigo destino que eu fujo sem rumo,
Eu assumo eu não preciso ter nada.
Só faço as minhas rimas, velhas amigas infindas.
Completamente infintas que me desnudam e calam.

O verso é a linguagem já sendo cantada
Protesto é toda melodia que vem debochada.
Milimetricamente improvisada.
A arma é o raciocínio sagaz, a munição é a fala. (x2)

Todos seus atos repetidos, continuados,
Paralelos e retilíneos jamais alterados.
Tudo. pro bem ou pro mal se repetindo.
Constante, imutável infinitamente sempre continuo.
Paro e planejo. Pondero.
O retorno eterno.

No outono das verdades
O caminho é o inverso.
Segue a ti mesmo fielmente, e assim me acompanha.
Mas calma, muito suavemente.

Uma busca completa, pelos meus objetivos.
Me tornaria mais incerta sobre meus reais motivos.
Adjetivos? pra mim sobram milhões.
Me faltam substantivios que definam minhas ações.

Pensando. naquele menino, naquele dia de frio.
Me fez sentir um vazio, muito cruel e sombrio.
Geral fingiu que não viu, que ele nunca existiu.
Mas é a cara da vergonha do brasil.

"ele tá ali, tá olhando, tá pedindo".
"não tenho trocado menor".
Fala sem dó,e continua seguindo.
E se a vida não muda por ele, ai não a miséria que chegue.
A mudança já foi prometida, apostada é só um blefe..
Jogo de cartas marcadas, todas já juramentadas.
Quem não sabe de nada, quem não sabe de nada.
Talvez já nem mais almeje.

O blefe... jogo de cartas marcadas da política nacional.