Taviano e Tavares
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Berrante da Saudade

Taviano e Tavares


Quanta saudade de um berrante repicando
Amadrinhando uma boiada no estradão
Ver a poeira formar nuvens no espaço
Sentir cansaço do troteio de um pagão

Sentir o gosto da comida boiadeira
A costumeira carne seca no feijão
Levar a vida sem paredes, sem telhado
Tocando o gado nas estradas do sertão

Ei, ei boi!
Toque o berrante boiadeiro
Ei boi!

Na despedida uma cabocla na janela
Coisa tão bela igual a flor do amanhecer
Lá bem distante conversar com a saudade
Sentir vontade de voltar para lhe ver

Tingir a roupa com poeira da estrada
Lá na pousada ouvir o gado remoer
Armar a rede nos esteios do galpão
Na escuridão se balançando adormecer

Ei, ei boi!
Toque o berrante boiadeiro
Ei boi!

Fui boiadeiro por gostar da profissão
O estradão foi o meu mundo colorido
Cada viagem uma história pra contar
A cavalgar pelos rincões desconhecidos

Sem comitiva, sem berrante, sem boiada
Por outra estrada solitário agora eu sigo
Não sei aonde colocar tanta saudade
Felicidade já não vive mais comigo

Ei, ei boi!
Toque o berrante boiadeiro
Ei boi!

Composição: Peão Carreiro, J. dos Santos

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