mim

Eu sou um escravo para a escuridão.

Eu sei que eu não sou santo, você vê.

Pela manhã é quando começa.

Sinta a sombra de meu esquecimento

que espera mostrar sua cara na estrada

a sua própria predição na chuva cor de carvão

Congelada no tempo, ansiando por desejos proibidos.

Amaldiçoado e divina.

Cicatrizes de meus beijos quebrados.

O que virá depois se o amanhã é cego?

Minha noite eterna.

Enquanto o vento me leva para longe de você

antes da luz da manhã.

Meus pecados estão esvanecendo-se perante meus olhos

Por dentro estou tão cansada

Sinta a sombra de meu esquecimento

esperando que Maria fosse mostrar a sua cara

na estrada para a sua perdição

Eu talvez te veja novamente

Congelada no tempo, ansiando por desejos proibidos.

Amaldiçoado e divina.

Cicatrizes de meus beijos quebrados.

O que virá depois se o amanhã é cego?

Minha noite eterna.

A cada amanhecer eu morro novamente.