Vê se aparece, seu moço do armário Já tá na hora da hora do horário O tempo passa pra apaziguar este calo Vê se trabalha pro trapo do salário
E não vem com esse papo de viver a vida Só se perde quem já se perdeu...
A solidão não é só do solitário E mesmo de frente tem gente ao contrário Tem todo dia neguinho pelo ralo Feijão já virou mordomia no teu prato
E não vem com esse papo de viver a vida Só se perde quem já se perdeu... Perdão, eu digo, a culpa não foi minha Essa loucura é tua e o problema é todo teu
Este mal é de quem vê Todo mundo enxerga de qualquer lugar Não tem tempo pra fazer o que se pode E o que se pode é pouco, não dá pra levar Esse mal é de quem vê E, se você enxerga, tem que se curar Tem gente que não tá nem lá, nem cá
Medo de apego é sossego temporário A consciência tentou deixar recado Corpo que morre se pensa estar parado Tá preto e branco o azul do teu cenário
E não vem com esse papo de viver a vida Só se perde quem já se perdeu... Perdão, eu digo, a culpa não foi minha Essa loucura é tua e o problema é todo teu
Este mal é de quem vê Todo mundo enxerga de qualquer lugar Não tem tempo pra fazer o que se pode E o que se pode é pouco, não dá pra levar Esse mal é de quem vê E, se você enxerga, tem que se curar Tem gente que não tá nem lá, nem cá
Este mal é de quem vê Todo mundo enxerga de qualquer lugar Não tem tempo pra fazer o que se pode E o que se pode é pouco, não dá pra levar Esse mal é de quem vê E, se você enxerga, tem que se curar Tem gente que não tá nem lá, nem cá
Compositor: Tais Alvarenga Leite (Tais Alvarenga) ECAD: Obra #11264964